Reflexão Renato Vargens – Seu filho não é Perfeito

Hoje gostaria de compartilhar um trecho do livro “Seu Filho pode ser Feliz” do Renato Vargens.

Renato Vargens é pastor da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, conferencista, tendo já pregado o evangelho em países da América do Sul, Norte, Caribe, África e Europa. escritor com 24 livros publicados colunista e articulista de revistas, jornais e diversos sites protestantes conheça mais sobre ele em seu site aqui.

Seu filho não é Perfeito

Nossa natureza é má, perversa e absolutamente depravada.

Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais.”
(Efésios 2:1-3).

Na verdade, as Escrituras nos ensinam que os homens em essência são pecadores e que devido ao pecado comentido por Adão e Eva, tornaram-se imperfeitos e incapazes de, pelas suas próprias forças, agradar ao Criador.

Em outras palavras, o que a Bíblia diz é que, “em” e “por causa” de Adão, sofremos as consequências do “pecado original”.

A expressão “pecado original” significa que a pecaminosidade marca e delineia a vida de cada ser humano desde o nascimento, na forma de um coração inclinado para o pecado, antes até mesmo, que quaisquer pecados tenham sido cometidos.

Essa pecaminosidade íntima é a raiz e a fonte dos pecados atuais. Ela nos foi transmitida por Adão, nosso primeiro representante diante de Deus. A doutrina do pecado original nos diz que nós não somos pecadores porque pecamos, mas pecamos porque somos pecadores, nascidos com uma natureza escravizada ao pecado.

Já a depravação total é a doutrina que afirma que todos os homens como pecadores, são totalmente corrompidos em cada parte do seu ser, a saber: pensamentos, emoções e vontade, que por esse motivo, ninguém, absolutamente ninguém, pode ser jutstificado aos olhos de Deus. Além disso, como a vontade humana também foi afetada pelo pecado, ninguém pode escolher ser salvo sem a graça de Deus e sem que este primeiramente se revele ao homem. (Efésios 2:1-10)

Ao ler este texto possivelmente você esteja dizendo consigo mesmo: Tudo bem, mas, o que isso tem a ver comigo e meu filho?

Ora, tudo, até porque, se herdamos o pecado de Adão, somos inveterados pecadores e, como tal, necessitamos entender a nossa imperfeição.

Todos os pais desejam ter filhos equilibrados, saudáveis, estudiosos, respeitosos, vitoriosos, bons profissionais e tudo quanto mais couber na imaginação. Todavia, no afã de que isso seja uma realidade na vida deles, alguns pais têm exigido de seus filhos perfeição em suas atitudes. Nessa perspectiva tem criado expectativas, bem como desenhado objetivos que devem ser seguidos por eles, a fim de serem bem-sucedidos na vida.

Para atingir os seus desígnios, os pais têm educado seus filhos para não falharem, não fracassarem, não errarem, cobrando e exigindo perfeição, e, colocando sobre o ombro destes, a angústia de jamais o decepcionarem.

Entenda que os filhos possuem vida própria e que exigir deles perfeição é de uma maldade extrema. Na verdade, eles precisam discernir que falhas são inevitáveis na vida de qualquer pessoa e que o fato de ter cometido alguma delas não diminui o amor dos pais para com eles.

Que Deus te abençoe!

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